Fidúcia
Pelos senis caminhares em veredas
O marco da fé, tornou-se inexaurível
Paisagens fantasiosas d'uma brisa sem igual
Um cruzeiro lapidado na castiça madeira
Bem cravado em terras amplas e fecundas
Em homenagem ao nosso santo padroeiro.
Um marco de chegada d'essa relutante e boa gente
N'essa benigna e vastíssima paragem
Um rincão no Sul dos nativos índios Cayapó
Solenemente, agora o cruzeiro estende seus braços!
Evidenciando um desenho, no limo dos tempos
D’um límpido entoar de puríssimo céu azul
Ambicionando a todo povo, as boas-vindas
Um marco de chegada para jazeres de exultações
De todos esses efusivos e nobres bandeirantes
Aqui continua, essa gente desbravador
Envaida de muita coragem e graças!
Aqui estamos nós, eternos desbravadores
Tal como o cruzeiro de braços abertos
Pois aqui não se faz por dessemelhante.
Transbordando de fidúcia em toda alma.
Dentre outros tantos viageiro
Um certo dia, no seu peculiar jeito de ser
Aqui aportou-se o enigmático “Gabinatti”
Entusiasta do progresso e sem nenhuma cautela
Arraigou-se, o brado nome... “Goiatuba”
Aqui, fincou-se “para todo sempre”
O marco da fé!

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