segunda-feira, 28 de junho de 2021





Rabadilha

(A genealidade de Artur Xexéo)


Rabadilha a terra, 

A lua que raia com fulgor. 

Teu brilho embebeda o querer d’almas

Crescente ou minguante, 

Em teu nobre labor!



Chameja, 

Nas brancas nuvens que enamoram.

Oh! Luar que inebria almas sublimes e puras

Que às vezes riem, n’outras ocasiões choram!


 

Mil venturas

 Já te fizeram assistir então

Oh! Que durem todos os segredos teus

Lua, toda nua, 

Tua meiga manifestação!



No trépido ato do Criador 

Rabadilha a terra no ciclo das vidas

Em teus nobres labores!


(Xexéo,  que foi-se de nós em 27 de junho/2021)



Nenhum comentário:

Postar um comentário