Rabadilha
(A genealidade de Artur Xexéo)
Rabadilha a terra,
A lua que raia com fulgor.
Teu brilho embebeda o querer d’almas
Crescente ou minguante,
Em teu nobre labor!
Chameja,
Nas brancas nuvens que enamoram.
Oh! Luar que inebria almas sublimes e puras
Que às vezes riem, n’outras ocasiões choram!
Mil venturas
Já te fizeram assistir então
Oh! Que durem todos os segredos teus
Lua, toda nua,
Tua meiga manifestação!
No trépido ato do Criador
Rabadilha a terra no ciclo das vidas
Em teus nobres labores!
(Xexéo, que foi-se de nós em 27 de junho/2021)

Nenhum comentário:
Postar um comentário